Animal adquirido em canil (Dois meses de idade), apresentando-se com diarréia
nas primeiras horas após ter chegado à casa da nova proprietária. A Proprietária relatou que no canil, haviam administrado vermífugo, mas
mesmo assim, fora medicado com (Praziquantel, Pirantel, Oxantel). Um ml da
suspensão no decorrer do primeiro atendimento, após, se ter pesado o paciente (800 gramas). Foram
aplicados também anti-infecciosos combinados a anticolinérgicos e anti-hemorrágicos.
Paciente com evolução para Gastroenterite hemorrágica, um dia após o
primeiro atendimento. Tratada a virose. Paciente retornou seis dias depois com diarreia
de aspecto semelhante ao do primeiro dia. Solicitado exame parasitológico de
fezes (MIFF), com pesquisa para helmintos e protozoários. Laboratório constatou
a negatividade de ovos de parasitos ou oocistos de protozoários na amostra
analisada. Mesmo assim, fora administrado uma semana após o último vermífugo (Pirantel,
Praziquantel, Febantel) dose adequada para animal um kg. Pela contínua diarreia, fora colido amostra de fezes e levada em microscopia. No exame
direto das fezes, foram visualizadas várias larvas de helmintos hiperativas. Na
possibilidade de se tratar de ancilostomídeos, preferiu-se a administração
de (Disophenol) na dosagem adequada ao peso do paciente. Dia seguinte nova
amostra de fezes fora analisada em microscopia e novas lavas vivas de helmintos
com movimentação diminuída, foram encontradas.
Observando a possibilidade de resistência dos vermes aos vermífugos,
comumente comprados sem receita médica em Pet Shop e administrados por leigos, na maioria
das vezes sem ao menos, se ter o peso real do paciente foi que, repetimos a
vermifugação usando drogas que há muito, haviam sido deixadas de lado em
medicina veterinária (Thiabendazole associado ao mebendazole), por três dias
seguidos. Com a finalidade de acompanhamento, foram realizados quatro exames
diretos. No terceiro e quarto dias de tratamento, não foram mais evidenciados, larvas
vivas nas amostras fecais.
Assim como bactérias tornam-se resistentes aos antibióticos pelo uso
indiscriminado é possível que, muitas das formas parasitárias estejam também se
tornando resistentes pelo uso indevido de vermífugos.
Os proprietários hoje dispõem no mercado de medicamentos de combate aos
helmintos, associadas às drogas de combate às microfilarias (Ivermectina). Tudo
num só medicamento e a proposta de alguns laboratórios é que se usem
mensalmente esses produtos, se a região for propensa à Filariose. No futuro,
isso pode diminuir a eficácia dessas drogas (Anti-helmínticas), no combate de parasitos
intestinais em animais de estimação.
Aconselha-se que sempre que precisar comprar algum tipo de produto para
Administrações em seus animais de estimação, só o façam, mediante orientação
do médico veterinário. Sob pena de causar-lhes danos muitas vezes, irreparáveis.
Animal adquirido em canil (Dois meses de idade), apresentando-se com diarréia
nas primeiras horas após ter chegado à casa da nova proprietária. A Proprietária relatou que no canil, haviam administrado vermífugo, mas
mesmo assim, fora medicado com (Praziquantel, Pirantel, Oxantel). Um ml da
suspensão no decorrer do primeiro atendimento, após, se ter pesado o paciente (800 gramas). Foram
aplicados também anti-infecciosos combinados a anticolinérgicos e anti-hemorrágicos.
